Agronegócio brasileiro tem potencial para inovação, avaliam vencedores do CNA Jovem

Os três vencedores do CNA Jovem 2019 finalizaram no fim de semana a visita técnica a diversas empresas e profissionais de inovação e tecnologia no Vale do Silício, na Califórnia (EUA). A viagem foi a premiação pelo destaque que tiveram ao longo do programa de desenvolvimento de lideranças do Sistema CNA/Senar.

O Vale do silício é o principal centro de inovação tecnológica e empreendedorismo do mundo. Durante a imersão de cinco dias, os jovens Carine Babick, Pedro Teixeira e Paula Hofmeister tiveram contatos com especialistas de empresas globais, juntamente com a coordenadora nacional do CNA Jovem, Fernanda Nonato.

“A metodologia utilizada no CNA Jovem auxilia na resolução de problemas do agro a partir de soluções inovadoras, por isso precisamos conhecer o que há de mais inovador e estimular a cultura empreendedora dos jovens brasileiros. Percebemos que as empresas da região do Vale do Silício investem fortemente nas pessoas e seus negócios para atender um mercado de nichos e não mais de massa. É preciso nos adaptarmos a essa nova tendência de mercado, e o agro não pode ficar para trás nesse novo cenário”, analisou Fernanda.

Durante a imersão, os jovens tiveram a oportunidade de trocar experiências com especialistas em inovação, inteligência artificial, automação e mobilidade que desenvolvem e investem negócios criativos para resolver problemas do dia a com soluções disruptivas, como o Netflix, Google e a Salesforce.

Ainda na programação, eles visitaram as Universidades de Stanford e de Berkeley, além da sede do Google. Eles assistiram a palestras sobre o futuro da alimentação, marketing digital, inovação corporativa, futuro da educação e conheceram inovações que estão sendo trabalhadas para o setor agropecuário no caminho da digitalização, automação e tecnificação do agronegócio nacional.

Para os jovens, a experiência serviu para obter informações relevantes como começar a inovar mudando a forma de pensar dos nossos produtores no sentido de se preparar para a transformação dos modelos de produção e consumo e assim desenvolver iniciativas que poderão ser adaptadas ao agro brasileiro e influenciar na produção de alimentos.

“A maneira como os desenvolvedores e as empresas se importam com as pessoas que serão beneficiadas pelas inovações foi o mais impactante para mim”, destacou Carine Babick, vencedora do CNA Jovem e representante do município de Itaporanga (SC).

O investimento em projetos de longo prazo chamou a atenção de Pedro Teixeira, vencedor CNA Jovem e representante de Petrópolis (RJ). “Durante a imersão, observamos que o alto capital para investimento existente no Vale do Silício possibilita que os desenvolvedores tenham a capacidade de trabalhar em projetos em longo prazo”, afirmou.

Para Paula Hofmeister, vencedora do CNA Jovem e representante de Pedras Altas (RS), é importante inserir nestas tecnologias desenvolvidas na região para o agronegócio. “O agro brasileiro necessita de inovações e implantação de tecnologia, pois as propriedades rurais têm alto potencial de produção”, destacou.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA/SENAR

2019-10-29T16:00:45-03:00 terça-feira, 29 de outubro de 2019|