Na última terça-feira, 04, foi realizada uma reunião inédita no auditório da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) para discutir sobre o registro de Indicação geográfica (IG) do abacaxi do Norte Fluminense.
Essa iniciativa é resultado do projeto de Janie Mendes Jasmim, professora e coordenadora da instituição. Além de representantes da UENF, estiveram presentes o Sebrae, Emater – Rio, UFRRJ, Mapa, Fundenor, Sindicato Rural de Campos, o Pro Mudas, Botânica Pop e produtores rurais da região. O SENAR Rio e a Faerj foram representados por Hugo Silveira, assessor técnico da ATEG Fruticultura e Paulo Cesar dos Santos, técnico de campo da ATEG.
“A Indicação Geogrática do Abacaxi do Norte Fluminense será importante para diferenciar os frutos produzidos na região e agregar valor a um produto que já é conhecido pelas suas características únicas. Nesse sentido, a assistência técnica e gerencial prestada aos produtores rurais por meio do Senar-Rio poderá garantir a qualidade e proporcionar a gestão das propriedades rurais”, destacou Hugo.
Ainda na mesma semana, foram realizadas outras reuniões com produtores rurais e lideranças dos municípios de São Francisco do Itabapoana, Campos, Quissama e São João da barra, que farão parte do escopo do projeto de IG do abacaxi. As propriedades atendidas pela ATEG Fruticultura do SENAR Rio deverão fazer parte dos estudos para avaliação dos frutos.
O que é Indicação Geográfica?
A Indicação Geográfica (IG) é o termo utilizado para identificar produtos ou serviços que têm sua origem em um local específico, como uma região ou país, e cujas características são fortemente influenciadas por esse contexto geográfico. No caso do abacaxi da região norte fluminense, suas propriedades únicas são resultado da interação entre fatores ambientais e culturais dessa área. O reconhecimento da IG para esse abacaxi não apenas preserva as tradições locais, mas também valoriza a excelência e o sabor distintivo dessa fruta.
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